quarta-feira, 21 de julho de 2010

Quando Você Não Está Por Perto

Eu quero ficar nu diante dos seus olhos
Falar bem perto do seu ouvido
Decifrar tua alma e os gemidos
Temos tempo pra viver
Quero descobrir o amor de novo
Encontrar em alguém o que eu procuro
Livrar o amor do escuro
E destruir o muro
Que cerca meu coração


Vai ser bom pra mim
Ficar só é tão ruim
Vai ser bom pra mim
Ficar só é tão ruim

A vida me sorriu, permitiu você nascer
Estrela pra dar sorte
Por tudo o que a gente fez
É pura tua luz, teu rosto, teu olhar
Quando você está longe
A mim só resta lembrar

Quando você não está por perto
Meu mundo é um deserto no frio


Frejat

domingo, 18 de julho de 2010

Smile


Sorria,
Embora seu coração esteja doendo
Sorria,
Mesmo que ele esteja partido
Se há nuvens no céu
Você vai dar um jeito

Se você sorrir
Com seu medo e tristeza
Sorria, e talvez amanhã
Você descobrirá que a vida ainda vale a pena
Se você apenas...

Ilumine seu rosto com alegria
Esconda todo rastro de tristeza
Embora uma lágrima possa estar tão próxima
Este é o momento que você tem que continuar tentando
Sorria,
Pra que serve o choro?
Você descobrirá que a vida ainda vale a pena
Se você apenas

Sorria
Embora seu coração esteja doendo
Sorria,
Mesmo que ele esteja partido
Se há nuvens no céu
Você vai dar um jeito

Se você sorrir
Com seu medo e tristeza
Sorria, e talvez amanhã
Você descobrirá que a vida ainda vale a pena
Se você apenas sorrir

Essa é a hora
Que você tem que continuar tentando
Sorria,
Pra que serve o choro?
Você descobrirá que a vida ainda vale a pena
Se você apenas sorrir

Michel Jacson

http://www.youtube.com/watch?v=yqT2BKURG2s

terça-feira, 13 de julho de 2010

Relações

Novamente o Jorginho me mandando os seus e-mails :


Relações

Não é apenas o avanço tecnológico que marcou o início deste milênio. As relações afetivas também estão passando por profundas transformações e revolucionando o conceito de amor.
O que se busca, hoje, é uma relação compatível com os tempos modernos, na qual exista individualidade, respeito, alegria e prazer de estar junto, e não mais uma relação de dependência, em que um responsabiliza o outro pelo seu bem-estar.
A idéia de uma pessoa ser o remédio para nossa felicidade, que nasceu com o romantismo, está fadada a desaparecer neste início de século.
O amor romântico parte da premissa de que somos uma fração e precisamos encontrar nossa outra metade para nos sentirmos completos. Muitas vezes ocorre até um processo de despersonalização que, historicamente, tem atingido mais a mulher - ela abandona suas características para se amalgamar ao projeto masculino.
A teoria da ligação entre opostos também vem dessa raiz: o outro tem de saber fazer o que eu não sei. Se sou manso, ele deve ser agressivo, e assim por diante. Uma idéia prática de sobrevivência, pouco romântica por sinal...
A palavra de ordem deste século é parceria. Estamos trocando o amor de necessidade pelo amor de desejo eu gosto e desejo a companhia, mas não preciso, o que é muito diferente.
Com o avanço tecnológico, que exige mais tempo individual, as pessoas estão perdendo o pavor de ficar sozinhas e aprendendo a conviver melhor consigo mesmas. Elas estão começando a perceber que se sentem fração, mas são inteiras. O outro, com o qual se estabelece um elo, também se sente uma fração.Não é príncipe ou salvador de coisa nenhuma.


É apenas um companheiro de viagem.


O homem é um animal que vai mudando o mundo e, depois, tem de ir se reciclando para se adaptar ao mundo que fabricou. Estamos entrando na era da individualidade, o que não tem nada a ver com egoísmo, o egoísta não tem energia própria; ele se alimenta da energia que vem do outro, seja ela financeira ou moral.
A nova forma de amor, ou mais amor, tem nova feição e significado, visa a aproximação de dois inteiros e não a união de duas metades. E ela só é possível para aqueles que conseguirem trabalhar sua individualidade.
Quanto mais o indivíduo for competente para viver sozinho, mais preparado estará para uma boa relação afetiva. A solidão é boa, ficar sozinho não é vergonhoso. Ao contrário, dá dignidade à pessoa. As boas relações afetivas são ótimas, são muito parecidas com o ficar sozinho, ninguém exige nada de ninguém e ambos crescem. Relações de dominação e de concessões exageradas são coisas do século passado. Cada cérebro é único. Nosso modo de pensar e agir não serve de referência para avaliar ninguém. Muitas vezes, pensamos que o outro é nossa alma gêmea e, na verdade, o que fizemos foi inventá-lo ao nosso gosto.
Todas as pessoas deveriam ficar sozinhas de vez em quando, para estabelecer um diálogo interno e descobrir sua força pessoal.
Na solidão, o indivíduo entende que a harmonia e a paz de espírito só podem ser encontradas dentro dele mesmo e não a partir do outro. Ao perceber isso, ele se torna menos crítico e mais compreensivo quanto às diferenças, respeitando a maneira de ser de cada um.
O amor de duas pessoas inteiras é bem mais saudável. Nesse tipo de ligação, há o aconchego, o prazer da companhia e o respeito pelo ser amado.
Nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem de aprender a perdoar a si mesmo...
por Flávio Gikovate