terça-feira, 24 de agosto de 2010

Simple Minds simplesmente demais

Totalmente dançante estava o show do Simple Minds no domingo, 22, no Teatro do Bourbon Country. Dançar, cantar junto e curtir ao máximo o show desta banda escocesa que embalou os anos 80 e 90 foi incrível. A apresentação de uma hora e meia embalou o público com 15 músicas que incluiu os principais sucessos. Da formação original estavam Jim Kerr (vocal), Charlie Burchill (guitarra) e Mel Gaynor (bateria), e acompanhando a banda desde o começo desta década, o baixista Eddie Duffy e o tecladista Andy Gillespie, além da incrível backing vocal Sarah Brown.
Kerr ,muito simpático e carismático, sacudiu a plateia. O concerto abriu com Sanctify Yourself de 85, do álbum Once Upon a Time e durante a apresentação tocaram vários hits. A interação de Kerr com a galera, obviamente, colocou todos para dançar e vibrar com as músicas Mandela Day (89), Someone Somewhere in the Summertime (82) e a fantástica Don’t You (85) que encerrou a primeira parte do show. E você pode estar se perguntando: E Alive and Kicking (85) não tocaram? Claro que sim, e deixaram esse gostinho para o final, ou seja, o teatro veio abaixo cantando junto, pois todos aguardavam aquele momento, assim como eu!A sensação foi incrível de olhar a banda a centímetros de distância, de estar vibrando, cantando junto e pulando. Só não toquei na mão do Kerr, por que preferi ficar um pouco mais atrás para olhar a banda melhor. :P
Segue abaixo o set list: Foto Fábio Codevilla

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Portinari na Coleção Castro Maya no MARGS



Domingo fui no MARGS par ver "Portinari na Coleção Castro Maya". É a primeira grande exposição do artista em Porto Alegre que traz uma seleção de pinturas, desenhos e gravuras realizadas entre 1938 e 1958, além de ilustrações de livros e documentos. A coleção de obras que compõe a mostra raramente deixa o Museu da Chácara do Céu, uma das unidades dos Museus Castro Maya, no Rio de Janeiro, detentor do maior acervo público de Portinari.

A mostra enfoca a obra de Cândido Portinari pelo viés da amizade tecida entre ele e o mecenas Raymundo Ottoni de Castro Maya. São cerca de 50 trabalhos selecionados pela curadora Anna Paola Baptista. Entre eles destacam-se O sonho, Lavadeiras, A barca, O sapateiro de Brodósqui e uma série de desenhos sobre Dom Quixote. O menino do papagaio, um óleo sobre tela de 1954, que pertence ao acervo do MARGS, integra a exposição (foto acima).

Aproveitem, é muito legal a exposição! Faz muito bem para a mente! Ah, e recomendo tomar um cafezinho depois, é um complemento muito bom para qualquer dia da semana e faz bem para o corpo !!

Serviço: de 10 de Julho de 2010 a 29 de Agosto de 2010 em Porto Alegre

sábado, 7 de agosto de 2010

Jorge Drexler abre o festival de inverno de Porto Alegre


Bom, o show foi dia 25/07 (sábado) e só estou escrevendo agora. Como estou organizando o meu tempo, logo tudo na minha vida vai ter o tempo certo e a vontade precisa para escrever neste blog.

No dia 21 enfrentei uma fila às 7h30 na Usina do Gasômetro, e com uma temperatura de 6°graus, somente para vê-lo.
Uma coisa posso dizer e que não me arrependo, porém só retardei a minha ida: Não fui a Buenos Aires para ver Jorge Drexler. Sim, é, eu sei, fiz uma loucura. A minha vontade naquele momento era tanta de ver o Drexler cantando e tocando que deixei Bs As para setembro. NÃO ME ARREPENDI!

As luzes se apagaram às 21h13 no Teatro do Bourbon Coutry. O público, até então, bem falante, silenciou. Jorge Drexler subiu ao palco e já expressava o carinho que tem pela capital: " Muito obrigado por existir". Drexler era só simpatia. Sorrindo o tempo todo, fazendo brincadeiras com o público, ou seja, estava totalmente à vontade. E eu como estava? totalmente absorta e sem piscar os olhos. Sorrindo sozinha. Aquele momento, aquela noite e ouvindo Drexler para mim era extremamente importante.
O espetáculo integou a turnê do seu mais novo trabalho lançado neste ano" Amar la Trama". A banda estava magnifícia: composta por sete integrantes- entre naipe de metais, percussões, bateria, baixo e também instrumentos menos usuais, como o theremin e o serrote. A primeira música "Transporte", assim como "La Nieve en la Bola de Nieve", "Tres mil millones de latidos", "Las transeuntes", " Donde Fluir", "Aquiles" e "Mi guitarra y Vos", na qual pediu ( com muita simpatia ) para não atrapalhá-lo com palmas, pois a música tinha muitos travalínguas, estava tudo sensacional. Os arranjos, as melodias e principalmente os naipes de metais estavam lindos. Já tinham passado quase duas horas de show, e no bis, Drexler, com o violão e sozinho, canta “Soledad”. Todos eufóricos e com a plateia aplaudindo de pé, um dos maiores hits “Sea” encerra o espetáculo. Todo perfecto!!

Outro momento incrível: Vitor Ramil sobe ao palco, no bis, para interpretar "Astronauta Lírico", canção do disco "Satolep Sambatown", lançado pelo compositor pelotense em 2007. LINDÍSSIMO! Sem explicação. Eu amo não só a melodia, como a letra, a poesia, o som, a voz, os instrumentos e o tudo que a música me faz sentir e como ela me "toca". E esse show ela me tocou muito e teve um grande significado para mim! A música voltou e eu também!

Quem gosta de música assista!Não irá se arrepender, tenho certeza!