
Centenas de pessoas fizeram, hoje, o cadastro para doadores de medula óssea, durante ação da Rádio Guaíba, em Porto Alegre. O evento contou com a participação do padrinho da campanha, o médico Jorge Neumann.
Quem são as pessoas que fazem a Feira do Livro acontecer e ninguém vê? Ao buscar a resposta para esta pergunta, eu encontrei histórias emocionantes.
Conheci o Carlinhos, uma pessoa imprescindível na feira e que está há quase 30 anos, conheci o Bruno, grande figura e o braço direito do Carlinhos e do Eduardo (engenheiro responsável pela infraestrutura há 12 anos) e a Cléa, a voz da Feira. Uma pessoa maravilhosa e simpática. Conversei com seguranças, o pessoal da infraestrutura, o pessoal do setor de autógrafos, de informações, o pessoal da limpeza e organização, enfim, muita gente. Mas como o tempo do boletim é muito curto, três trabalhadores fizeram parte desse boletim.
A feira começa um mês antes para aqueles que trabalham montando, pregando, colando.enfim..É uma correria ,durante a feira também, para mantê-la em ordem e em segurança. E para garantir o sucesso desse evento, centenas de pessoas trabalham, dia e noite.
Confere aí, no link abaixo, o resultado desse trabalho ;)
Segundo a chefe de divisão da Secretaria da Justiça e Desenvolvimento Social (SJDS), Simone Matos dos Reis, mais de mil refeições são servidas diariamente no Restaurante Popular, através do programa Restaurantes Populares, implantados nos municípios com mais de 100 mil habitantes, por meio de cooperação entre o Governo Federal, o Distrito Federal e os governos locais.
Conforme a supervisora do Restaurante Prato Popular, Ângela Oliveira, chegam a fornecer por diariamente cerca de 330 refeições. “Como o restaurante é voltado ao público mais carente, moradores de rua, aposentados, crianças de rua, muitas vezes essa é a única refeição que eles têm no dia. A realidade é triste”, conta. Por trabalhar desde o início da implantação do restaurante, Oliveira fala que conhece a maioria dos freqüentadores e que muitas vezes eles não possuem todo o dinheiro para pagar a refeição. “ Às vezes eles não têm R$ 1,00 para pagar, mas acabamos deixando passar. Sabemos que o dinheiro deles é contado”, destaca Oliveira. Ela conta que o cardápio diário é sempre variado. “Sempre servimos arroz, feijão, um acompanhamento, carne, salada e um copo de coca-cola” explica Ângela Oliveira.
Já para a Nutricionista do Restaurante Popular de Porto Alegre, Etiene Rewell, o cardápio não é muito variado, porém é uma refeição balanceada. “Infelizmente não temos muita variedade, pois não temos muitas condições. Servimos sempre o arroz e o feijão, além de um complemento, que pode ser uma batata ou um outro legume, carne e uma salada. Às vezes não conseguimos colocar legumes todos os dias ” explica Rewell.
Diariamente a aposentada Maria do Carmo Medeiros, 73 anos, almoça no Restaurante Popular por opção e diz que. “ Por R$ 1,00 a comida é muito boa, mas bem que poderiam melhorar mais a carne, ter mais variedade.”
A nutricionista ressalta que não possuem nenhum tipo de doação e que a meta é ter parceiros, como empresas e ou instituições. Segundo Rewel, a ideia é oferecer a refeição por um preço baixo e não simplesmente dar. Desta forma eles voltam a ter um papel ativo na sociedade. “Muitos vêm aqui e acham muito legal poderem pagar um almoço para um amigo. O foco do restaurante é atender as pessoas que estão a beira da sociedade, mas muitos são trabalhadores e por opção almoçam aqui”, afirma a nutricionista.
O guardador de carros da Rua Albeto Bins, Renato Alexandre da Silva, 43anos, salienta que o restaurante podia abrir aos sábados e domingos. “Seria muito bom se abrissem no final de semana e se dessem café da manhã e janta” opina Silva.
Os RP's, como são conhecidos, procuram atender prioritariamente, a trabalhadores formais e informais de baixa renda, desempregados, idosos e populações em risco social dos centros e periferias urbanas. Prestam importante serviço público para promoção do direito humano à alimentação adequada dos trabalhadores.
O total dos recursos gastos pelo Estado e pela entidade gestora somam em torno de três mil e 800 reais ao mês.
End.: Rua da Conceição, nº165 – Castelo Branco
Bairro: Centro- Porto Alegre
Horário: 2ª a 6ª feira, das 11h às 14h
Preço: R$ 1,00
End.: Av. Polônia com Rua Santos Dumont
Bairro: Navegantes, Porto Alegre
Horário: 2ª a 6ª feira, das 11h30 às 13h30
Preço: R$ 1,00