sábado, 7 de agosto de 2010

Jorge Drexler abre o festival de inverno de Porto Alegre


Bom, o show foi dia 25/07 (sábado) e só estou escrevendo agora. Como estou organizando o meu tempo, logo tudo na minha vida vai ter o tempo certo e a vontade precisa para escrever neste blog.

No dia 21 enfrentei uma fila às 7h30 na Usina do Gasômetro, e com uma temperatura de 6°graus, somente para vê-lo.
Uma coisa posso dizer e que não me arrependo, porém só retardei a minha ida: Não fui a Buenos Aires para ver Jorge Drexler. Sim, é, eu sei, fiz uma loucura. A minha vontade naquele momento era tanta de ver o Drexler cantando e tocando que deixei Bs As para setembro. NÃO ME ARREPENDI!

As luzes se apagaram às 21h13 no Teatro do Bourbon Coutry. O público, até então, bem falante, silenciou. Jorge Drexler subiu ao palco e já expressava o carinho que tem pela capital: " Muito obrigado por existir". Drexler era só simpatia. Sorrindo o tempo todo, fazendo brincadeiras com o público, ou seja, estava totalmente à vontade. E eu como estava? totalmente absorta e sem piscar os olhos. Sorrindo sozinha. Aquele momento, aquela noite e ouvindo Drexler para mim era extremamente importante.
O espetáculo integou a turnê do seu mais novo trabalho lançado neste ano" Amar la Trama". A banda estava magnifícia: composta por sete integrantes- entre naipe de metais, percussões, bateria, baixo e também instrumentos menos usuais, como o theremin e o serrote. A primeira música "Transporte", assim como "La Nieve en la Bola de Nieve", "Tres mil millones de latidos", "Las transeuntes", " Donde Fluir", "Aquiles" e "Mi guitarra y Vos", na qual pediu ( com muita simpatia ) para não atrapalhá-lo com palmas, pois a música tinha muitos travalínguas, estava tudo sensacional. Os arranjos, as melodias e principalmente os naipes de metais estavam lindos. Já tinham passado quase duas horas de show, e no bis, Drexler, com o violão e sozinho, canta “Soledad”. Todos eufóricos e com a plateia aplaudindo de pé, um dos maiores hits “Sea” encerra o espetáculo. Todo perfecto!!

Outro momento incrível: Vitor Ramil sobe ao palco, no bis, para interpretar "Astronauta Lírico", canção do disco "Satolep Sambatown", lançado pelo compositor pelotense em 2007. LINDÍSSIMO! Sem explicação. Eu amo não só a melodia, como a letra, a poesia, o som, a voz, os instrumentos e o tudo que a música me faz sentir e como ela me "toca". E esse show ela me tocou muito e teve um grande significado para mim! A música voltou e eu também!

Quem gosta de música assista!Não irá se arrepender, tenho certeza!

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